segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Um Começo: sobre meu nome

Nasço hoje, 16 de novembro.
Caros leitores, não se assustem. É minha emersão dos fluidos da insignificância.
Nada aqui é para ter sentido. Os sentidos se encontram nas entrelinhas, a visão, na alucinação; a paz, na guerra. Antônimos? Dicotomia? Rio e me lambuzo com essas fúteis colocações.
Meu nome é estranho, como tudo aqui.Somos nossos nomes? Dizem os numerologistas que sim. Mas meu cérebro, sempre flertando com as coisas místicas e ao mesmo tempo tentando refutá-las, numa estranha luta, não consegue suportar a idéia de que meu pai e mãe me condenaram a um destino torpe ou a uma existência em filigranas de glória. Gosto da inventividade dos nomes nordestinos. Uma mistura de nome de pai e mãe, como na união de genes. Grande sabedoria!
Mas, notadamente, os nome perderam a sua importância original.Eles eram expressões de louvor ou entes da natureza.Os pais queriam impor estes nomes aos filhos, como que comparando-os e os oferecendo às divindades. Assim também me inclino a gostar de nomes como Flor, Graça, Clara, Açucena, Rosa, Sol. São nomes realmente poderosos, indica-me minha mente mística. Acho que isto não refutarei.
Não falei sobre meu nome, não importa. Ernestíaco Lufran, ao seu dispor!(Se for minha disposição também)

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